28/02/2013

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A cada 35 horas um feminicídio acontece na Argentina, revela estudo



O Observatório de feminicídios na Argentina "Adriana Marisel Zambrano", coordenado pela Associação Civil A Casa de Encontro, revelou ontem (27/02) que, nos últimos cinco anos, uma mulher foi morta de forma violenta na Argentina a cada 35 horas. O órgão também publicou os dados do Informe de investigação de feminicídios no país, observados de 1º de janeiro até 31 de dezembro de 2012 com base em casos relatados por agências informativas e meios de comunicação.

De acordo com o documento, neste período foram registrados 255 feminicídios vitimando mulheres de todas as faixas etárias, mas, principalmente, pela ordem de casos, as que se encontravam com idade entre 31 e 50 anos; seguidas pelas de 19 a 30; e 51 a 65 anos. Bebês, crianças, adolescentes e idosas também foram vítimas dos crimes de gênero. De 2008 a 2012, houve um total de 1.236 feminicídios

Por causa dos feminicídios 248 crianças ficaram órfãs de mães neste período, assim como 64 filhos/as adultos/as. Além dos assassinatos, o relatório destaca ainda que sete mulheres continuam desaparecidas com antecedentes de terem sofrido violência de gênero, algumas estão desaparecidas desde 2004, 2005 e 2009.
De modo geral, os agressores têm vínculos próximos com as vítimas. O informe apurou que a grande maioria dos crimes é cometida por esposos, companheiros, namorados e amantes ou ex. Em menor escala aparecem pais, padrastos ou outros familiares, e até vizinhos e conhecidos. Na maioria dos casos, eles usam armas de fogo, golpes, apunhaladas, estrangulamento, asfixia, enforcamento, entre outros. Os crimes acontecem, em primeiro lugar, na moradia da vítima, em seguida em moradia compartilhada com o agressor, em via pública e outros locais.

As localidades em que mais se registram assassinatos de mulheres são Buenos Aires, com 77 casos, Santa Fé 23, Salta 19, Córdoba 19, Mendoza 15, Misiones 13, Caba 13, Santiago del Estero 12, Tucumán 11, Entre Ríos 8, e outras em menor escala.

Denúncia

O informe chama a atenção para a falta de informação completa sobre as mortes de mulheres vítimas da violência de gênero, já que em muitos casos, nos registros de morte se ignoram as evidências de violência sexista quando as vítimas ingressaram nos hospitais, por exemplo, invisibilizando a violência que gerou o quadro traumático.

Diante deste cenário, o Observatório enfatiza a necessidade de haver estatísticas oficiais sobre a violência contra as mulheres, de forma que os dados contribuam para a elaboração de políticas públicas integrais para prevenir e atender as vítimas.

Além disso, o informe destaca a importância de elaborar um Plano Nacional para a erradicação da violência de gênero e o tratamento "prioritário e urgente" para leis nacionais e provinciais de prevenção e assistência, além da implementação da 'Lei de Proteção Integral para prevenir, sancionar e erradicar a violência contra as mulheres nos âmbitos em que desenvolvem suas relações interpessoais'.

O documento recomenda ainda a instalação de programas e abrigos de assistência integral para atender mulheres vítimas de violência sexista; a intensificação de campanhas de informação e prevenção; e capacitação de profissionais que trabalhem com a temática em diferentes órgãos do governo.

"É necessário considerar a violência sexista, como uma questão política, social, cultural e de Direitos Humanos, desta forma se poderá ver a grave situação em que vivem as mulheres, meninas e meninos na Argentina como uma realidade coletiva pela qual se deve atuar de maneira imediata", analisa o documento.


Reportagem de Tatiana Félix
fonte:http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/27444/a+cada+35+horas+um+feminicidio+acontece+na+argentina+revela+estudo.shtml
foto:http://www.8300.com.ar/2012/08/21/se-cometieron-119-femicidios-en-la-primera-mitad-del-ano/

Perfil de pesquisa no Brasil 'ameaça crescimento'


A ausência de grandes avanços no Brasil em pesquisas em áreas como química, física, engenharia e geociências pode ser "um fator limitante no desenvolvimento econômico" do país, segundo um relatório do serviço de análise da Thomson Reuters.

O documento, assinado pelos pesquisadores Jonathan Adams, David Pendlebury e Bob Stembridge, analisou diversos indicadores ligados a pesquisa e inovação no Brasil, Rússia, Índia, China e Coreia do Sul - conjunto de países ao qual se refere pelo acrônimo "BRICKS".
Sua conclusão é que os países emergentes estariam conseguindo reduzir o abismo que os separa do mundo rico na área de inovação, mas haveria grandes diferenças entre eles - e segundo dados levantado pelo relatório, o Brasil estaria ficando para trás em vários indicadores.
Em número de pesquisadores e total de patentes, por exemplo, o país seria o último colocado. A parcela dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento feitas pelo setor privado também seria "anomalamente baixa" no Brasil, segundo a Thomson Reuters.
O maior destaque, porém, é dado ao fato de que o Brasil seria "obviamente diferente dos outros BRICKs" no que diz respeito a seu portfólio de pesquisas.
"Para Rússia, Índia, China e Coreia do Sul as áreas em foco são física, química, engenharia e estudos sobre os materiais", nota o relatório. Já no Brasil haveria mais avanços e esforços no que é definido como "economia do conhecimento da natureza" que inclui áreas como "ciências agrícolas", "estudo de plantas e animais" e "farmacologia e toxicologia".
"Para o Brasil seria possível dizer que a ausência de (pesquisas sobre) tecnologias e ciências físicas na lista de áreas prioritárias pode ser tornar um fator limitante para o desenvolvimento econômico", defende o documento.
A conclusão é tomada a partir do levantamento, em cada um desses países emergentes, das dez áreas de pesquisa responsáveis por uma maior parcela do total mundial de publicações em seu campo do conhecimento.
No caso do Brasil, além das três áreas mencionadas acima, a lista também inclui "microbiologia", "ecologia", "ciências sociais", "medicina clínica", "biologia e bioquímica", "neurociências" e "imunologia".
Para uma comparação, as áreas de maior contribuição da China incluiriam "estudos dos materiais", "ciências da computação", "engenharia", "matemática", "geociências", "física" e "química".
O país asiático também estaria avançando mais rápido que os outro cinco emergentes em quase todos os indicadores de inovação e pesquisa analisados pela Thomson Reuters.
"Os dados não só confirmam e quantificam o novo status de países que não estão no G7 (na área de pesquisa e inovação), mas também revelam complexidades individuais que estão por trás do rótulo de 'emergente'", diz.

fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/02/130227_relatorio_bricks_ru.shtml#page-top
foto:http://metodologiaci.blogspot.com.br/2011/01/ciencia-do-brasileiro.html

Doenças raras afetam cerca de 15 milhões de brasileiros

No Dia Internacional das Doenças Raras, lembrado nesta quinta-feira, especialistas estimam que cerca de 15 milhões de brasileiros têm alguma das cerca de 8 mil síndromes catalogadas como raras. Neurofibromatose, mucopolissacaridose, síndrome de Gaucher, esclerose lateral amiotrófica e leucoencefalopatia multifocal progressiva são exemplos dessas patologias.

Em entrevista à Agência Brasil, o professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB), Natan Monsores, criticou o tempo de espera enfrentado pela maioria desses pacientes para serem acolhidos no sistema de saúde. "O tempo de diagnóstico demora algo em torno de três a cinco anos. O itinerário de diagnóstico do paciente é muito longo", contou.
Ele acredita que 70% dos problemas relacionados às doenças raras seriam resolvidos por meio de um sistema claro de informações sobre essas síndromes. "Boa parte dos pacientes fica perdida dentro do SUS (Sistema Único de Saúde) por não saber ao certo que especialista buscar, onde são os centros de referência", disse Monsores.
Segundo ele, a falta de informação acaba resultando no que muitos médicos chamam de paciente especialista, já que algumas pessoas afetadas pelas síndromes passam a conhecer mais o problema que os próprios profissionais de saúde. Ele lembrou que pacientes e parentes se reúnem pela internet e por meio de associações para trocar informações, por exemplo, sobre tratamentos disponíveis.
O professor destacou que há uma judicialização excessiva no campo das doenças raras. "Pelo fato de esses pacientes terem doenças muito peculiares, eles são alvo de incursões da indústria farmacêutica. A gente sabe disso por relato de pacientes que são assediados por advogados para que entrem na Justiça com processos contra o governo para obter medicamentos", relatou.
O presidente da Associação MariaVitória, Reginaldo Lima, confirma a ausência de informação dentro do próprio sistema de saúde. Morador de Brasília e pai de uma menina com neurofibromatose, ele passou quatro anos em busca do diagnóstico da filha. Diagnosticada no Rio de Janeiro, ela chegou a ser transferida para Belo Horizonte (MG) e, há duas semanas, está sendo tratada na capital federal.
"Falta mostrar aos médicos onde estão os centros de referência de cada especialidade, para que eles repassem aos pacientes. Descobri o tratamento na minha cidade por meio de outros pais. Imagina como é para quem mora no interior", completou.
Tarde demais
Regina Próspero, presidente da Associação Paulista dos Familiares e Amigos dos Portadores de Mucopolissacaridose, só conseguiu o diagnóstico do filho depois de perder o mais velho para a doença. Mesmo assim, o menino só conseguiu iniciar o tratamento muitos anos depois, já que não havia tratamento para a mucopolissacaridose disponível noPpaís.

"Estamos muito aquém do que deveríamos. Precisamos efetivar uma política pública específica para as doenças raras. Hoje, os pacientes são tratados como um qualquer, mas são características específicas, não dá para tratar como uma doença de saúde coletiva", explicou. "A sociedade também precisa participar. A maioria das pessoas acredita que uma doença rara não pode ocorrer em sua casa, mas pode. Ninguém está livre e todos devem ter direito à vida".
O Ministério da Saúde anunciou nessa quarta-feira, em seminário na Câmara dos Deputados, que vai colocar em consulta pública nas próximas semanas dois documentos que deverão dar origem a uma política pública específica para pessoas portadoras de doenças raras.

fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/doencas-raras-afetam-cerca-de-15-milhoes-de-brasileiros,a1aa263a06d1d310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
foto:http://www.cienciahoje.pt/47654

Excluídos demais fatores, adolescentes que foram à creche vão melhor no Pisa


Análise dos resultados do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa) mostram forte associação entre cursar educação infantil e desenvolver as habilidades desejáveis de leitura aos 15 anos. Fortalecida a partir da década de 70 como política social de cuidado com as crianças para que as mães trabalhassem, a etapa tem mostrado sucesso também como política educacional. 

A Organização para Cooperação dos Países Desenvolvidos (OCDE), que aplica o Pisa, divulgou em boletim o porcentual de atendimento a crianças com menos de 5 anos nos países associados e parceiros. A média de atendimento é de 81%. No Brasil, apenas 55% das crianças abaixo dos cinco anos vão para escola. Veja 20 países destacados pelo iG :

Atendimento na educação infantil

Veja qual porcentual de crianças abaixo de 5 anos que estudam nessses países
OCDE

Em cada ponta do gráfico há tanto países com ótimos resultados no Pisa como medianos. Se na ponta com melhor atendimento estão potências como França, Reino Unido e Japão, também figuram México e Espanha, que foram apenas 48º e 33º colocados no ranking de leitura do Pisa em que há 65 países e o Brasil ficou em 53º
De outro lado, com atendimento ainda abaixo do Brasil, estão Canadá e Finlândia, 6º e 3º colocados na mesma lista. Esses países não têm grande atendimento infantil porque incentivam que as mães permaneçam em casa com seus filhos pelo máximo de tempo possível. Para cada filho nascido, a licença maternidade é de um ano e meio com possibilidade de prorrogação conforme o caso.
Índices de qualidade
Segundo o boletim, a ligação entre participação na educação infantil e resultados dos adolescentes é maior em países com "certos índices de qualidade". Como não há prova para crianças, o principal parâmetro analisado foi o número de professores por aluno e formação do professor.
Em média, os países da OCDE têm turmas de educação infantil com 14 alunos por professor. A proporção chega a ser de cinco crianças para cada professor na Suécia. No Brasil, contadas as redes públicas e privadas, a média é de 18 alunos por professor. Assistentes sem formação de pedagogo não são contados.
Em seguida, a pesquisa demonstra que ambientes estimulantes e a qualificação do professor também fazem a diferença. "A formação do educador é um forte fator. É importante notar, no entanto, que não basta a graduação em si, mas o quão especialista e experiente ele é em lidar com crianças nesta faixa etária", diz o boletim. "Também importam as condições dos profissionais,  já que eles precisam criar um ambiente emocional positivo para atender e interagir com as crianças."

Reportagem de Cinthia Rodrigues
fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-02-26/excluidos-demais-fatores-adolescentes-que-foram-a-creche-vao-melhor-no-pisa.html
foto:http://coletto.adv.br/tst-cuidar-de-criancas-em-creche-nao-gera-adicional-de-insalubridade

27/02/2013

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Cientistas de todo o mundo discutem no Rio como erradicar a pobreza


O Brasil acolhe pela primeira vez deste segunda-feira, no Rio de Janeiro, uma conferência da Rede Mundial de Academias de Ciências (InterAcademy Panel, IAP), na qual participantes de 55 países se perguntam sobre como utilizar a ciência para erradicar a pobreza e alcançar um desenvolvimento sustentável.
"É a chance de ouvir as vozes das academias de ciências do mundo, de ver, de discutir o papel da ciência para superar os principais desafios que a humanidade enfrenta", disse nesta segunda-feira Marcello Barsciski, pesquisador do Instituto Fiocruz do Rio de Janeiro, durante o primeiro dia desta conferência de dois dias.
O tema da conferência está "em harmonia com as discussões de grandes fóruns internacionais, como a cúpula da ONU sobre meio ambiente Rio+20" que ocorreu em junho de 2012, indicou.
A partir do documento "O futuro que queremos", assinado em junho de 2012 no Rio, a IAP organizou sua reunião para encontrar soluções para o bem-estar da humanidade e a favor do desenvolvimento sustentável, ressaltou Eduardo Krieger, da Academia Brasileira de Ciências.
Jorge Chediek, representante no Brasil do Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD), sustentou que "esta conferência é importante porque temos uma agenda até 2015, mas nada previsto para depois" desta data.
A Declaração do Milênio da ONU (em 2000) e os Objetivos do Milênio (2001) tinham como meta eliminar a pobreza extrema no mundo para 2015, lembrou.
"A ciência tem um papel a desempenhar; sabemos que devemos modificar o caminho do desenvolvimento e isso envolve mudar o caminho da civilização e mostrar ao mundo um caminho melhor", considerou Chediek.
Outras discussões entre os 64 cientistas presentes versarão sobre segurança alimentar, mudanças climáticas e energia sustentável.
A IAP foi criada em 1993 e reúne 106 academias no mundo. As conferências são realizadas a cada três anos e o principal objetivo da IAP é ajudar as academias-membro a trabalhar juntas para aconselhar os cidadãos e os governos de seus países sobre aspectos científicos dos problemas mundiais.
Saiba mais:
O futuro que queremos


fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/cientistas-de-todo-o-mundo-discutem-no-rio-como-erradicar-a-pobreza,e1e4ba8cb360d310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

Investimento em portos é o pior dos últimos 4 anos


De um total de 1,4 bilhão de reais previsto para ser investido em terminais portuários, apenas 394 milhões de reais foram gastos em obras e reformas.


Os portos brasileiros têm um dos maiores gargalos de infraestrutura do país. Falta investimento para retirar os terminais portuários do sucateamento. Mas não é por falta de dinheiro que os portos continuam mergulhados no atraso - falta qualidade de gestão. Um estudo realizado pela ONG Contas Abertas com dados do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão mostra um cenário preocupante. As companhias Docas, sociedades de economia mista que administram os terminais portuários, tinham a possibilidade de investir 1,4 bilhão de reais em estudos, reformas e obras para a melhoria de suas estruturas no ano passado. Mas apenas 27,5% (394 milhões de reais) foram efetivamente gastos.
O cenário de investimentos em portos nacionais é o pior dos últimos quatro anos, destaca a ONG. Estavam previstas para 2012 a realização de 17 ações no Rio de Janeiro, mas apenas quatro receberam, de fato, investimentos.
Dentre as oito companhias Docas do país, a do Rio de Janeiro (CDRJ) foi a que registrou o pior desempenho. A CDRJ fechou o ano com o segundo maior orçamento autorizado, de 375 milhões de reais, mas ficou em último lugar quando considerados os valores efetivamente investidos - apenas 1,3% do total, ou seja, 4,8 milhões de reais. A ação de implantação de píeres de atracação para terminais de passageiros no Porto do Rio de Janeiro foi a que obteve o maior valor autorizado, de 210 milhões reais, porém a obra não saiu da fase de planejamento. Também foram destinados outros 98,9 milhões de reais ao reforço estrutural do cais da Gamboa, do mesmo porto, mas a reforma também não foi executada. 
Já os investimentos em São Paulo tiveram melhor desempenho, embora ainda distantes de alcançar o total da verba destinada às melhorias. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) é a responsável pela administração do maior porto do país, o de Santos. Por isso, teve o maior orçamento anual de 377 milhões de reais. Contudo, apenas 30,8% foi realizado (116 milhões de reais). Os recursos deveriam ser utilizados para a adequação do cais para terminal de passageiros em Santos - foram empregados apenas 35,6 milhões de reais dos 119,9 milhões de reais autorizados para a reforma, o que equivale a 29,7%.
Esperança - A privatização de portos, do Programa de Investimentos em Logística, é vista como uma das formas de acelerar o desenvolvimento do setor portuário no país. A ideia é que o governo faça apenas a licitação e a empresa vencedora ficaria responsável por todo investimento e administração. No Programa de Investimentos em Logística inclui-se um pacote de concessões que visa incentivar investimentos na infraestrutura do país. A primeira parte do programa, que tratou de concessão de ferrovias e rodovias, foi lançada pela presidente em agosto e se refere a investimentos de até 133 bilhões de reais em 25 anos. No fim do ano passado, a presidente Dilma Rousseff anunciou um pacote de medidas para os portos no montante de 54,2 bilhões de reais até 2017. 
A Secretaria de Portos da Presidência da República responsável por sete das oito Companhias Docas não respondeu ao questionamento do Contas Abertas quanto ao baixo rendimento das companhias. Já o Ministério dos Transportes, responsável pela Companhia Docas de Maranhão (Codomar), que aplicou apenas 8,1% (31,4 mil reais) dos 390 mil reais autorizados, limitou-se a dizer que a empresa implementou programa de austeridade.

fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/economia/investimento-em-portos-e-o-pior-dos-ultimos-4-anos
foto:http://www.revistaportuaria.com.br/site/?home=noticias&n=CdCS

Anote na agenda: Debate sobre questões tributárias de companhias aéreas estrangeiras no Brasil


No dia 14 de março, a partir das 8h30, o escritório AidarSBZ fará café da manhã para debater questões tributárias de companhias aéreas estrangeiras que têm operação no Brasil. O evento é organizado em parceria com a Domínio Assessores, empresa de contabilidade pioneira na assessoria de diversas companhias aéreas internacionais. O debate será no Auditório AidarSBZ, em São Paulo. Os interessados devem fazer sua inscrição pelo e-mail priscilaaraujo@aidarsbz.com ou pelo telefone (11) 3145-6095. As vagas são limitadas.
Participam como palestrantes Alexandre Gleria e Renata Amarante Bardella (AidarSBZ Advogados), e Antonio Carlos Costa e Alexandre Ferreira de Santana (Domínio Assessores). Os palestrantes abordarão temas diversos aplicáveis às companhias aéreas estrangeiras, como panorama geral da tributação; forma de apresentação da DIPJ; repercussões práticas da forma de apresentação da DIPJ e da questão da CSLL; aplicação da contribuição previdenciária substitutiva; formas de reconhecimento das receitas versus custos; Impactos Fiscais x Visão do Fisco; EFD PIS e Cofins x Informação da Receita; obrigatoriedade de apresentação do Siscoserv, e aspectos relativos à emissão de notas fiscais e recolhimento do ISS nas comissões pagas aos agentes de viagem.
Paulo Sigaud, sócio do escritório AidarSBZ Advogados, explica a razão da realização do debate. “A companhia aérea estrangeira, apesar de sua relevância, tem sido esquecida pelo legislador ordinário e regulatório em diversas questões fiscais e procedimentais. Isso faz com que o funcionamento dessas companhias no Brasil não só fique exposto aos riscos que tais insuficiências normativas representam, mas também seja prejudicado com o custo adicional derivado da burocracia imposta a sua atividade”, comenta. Para o evento, são esperados representantes e profissionais ligados ao setor, que debaterão questões tributárias atuais e sensíveis que possam vir a repercutir na operação de tais companhias.  
Serviço


Data: 14/3
Horário: 8h30
Local: Auditório AidarSBZ 
Endereço: Avenida Paulista, 1079 – 1º andar – São Paulo – Há estacionamento no local.



fonte:http://www.conjur.com.br/eventos/id1939-debate-questoes-tributarias-companhias-aereas-estrangeiras-brasil
foto:http://uipi.com.br/noticias/geral/2012/07/10/governo-avalia-situacao-das-companhias-aereas/

Brasil traz 15 tradutores para 'banho de cultura'


Recluso e avesso a entrevistas, o escritor brasileiro Rubem Fonseca compartilha com poucos suas intimidades literárias. Um de seus confidentes há pelo menos um quarto de século é o tradutor americano Clifford Landers, para quem o autor, além de reconhecidamente talentoso, é um ser humano "infalivelmente gracioso, acessível e generoso" com um "maravilhoso senso de humor".
Os elogios rasgados permeiam uma relação de amizade que franqueou a Landers a tradução de quatro livros e duas coletâneas de pequenas estórias de Fonseca, além de ter dado o ponto de partida na versão anglófona de uma quinta obra do escritor brasileiro, sobre a qual o americano vem se debruçando nos últimos meses: o aclamado romanceAgosto, que trata do suicídio do ex-presidente Getúlio Vargas (1882-1954).
Daqui a poucas semanas, porém, o americano terá a oportunidade de reencontrar Fonseca, com quem mantém uma relação de amizade à distância, no Rio de Janeiro, onde o escritor mineiro escolheu se radicar há quase oito décadas.
Landers faz parte de um grupo de 15 tradutores, escolhidos após um rigoroso processo de seleção para participar do primeiro programa de residência a tradutores estrangeiros criado pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN).
Quatro deles já chegaram ao Brasil, enquanto o restante deve desembarcar no país até julho deste ano.
Em entrevista à BBC Brasil, a coordenadora do programa, Carolina Selvatici, explicou que o objetivo da iniciativa é aprimorar a tradução das obras brasileiras, tanto clássicas quanto contemporâneas, além de promover a literatura nacional no exterior.
"A partir de uma imersão in loco no universo do autor, os tradutores têm a oportunidade de aprofundar seu contato com a obra e isso se reflete no aprimoramento da tradução", diz.
"Além disso, muitos desses tradutores funcionam como verdadeiros promotores da literatura brasileira no exterior, pois muitas editoras não têm acesso a livros escritos em português, sobretudo os mais recentes", acrescenta.
As obras, das mais diferentes matizes literárias, serão vertidas do português para seis idiomas: cinco para o espanhol, quatro para o francês, dois para o inglês, dois para o italiano, um para o alemão e um para o grego.
Além da imersão no universo das obras traduzidas, também estão previstos encontros entre os tradutores e autores dos livros.

Programa

Subsidiado por um orçamento de R$ 154 mil do Ministério da Cultura, o programa, que tem duração mínima de cinco semanas, financia a estadia dos tradutores em três cidades-sedes: Rio de Janeiro, São Paulo e Florianópolis, e conta com o apoio de centros linguísticos locais.
Para cobrir as despesas com passagens aéreas, transporte, hospedagem e alimentações, cada um dos 15 tradutores recebeu uma bolsa que varia de R$ 7 mil a R$ 11 mil e poderão viajar para outros locais do Brasil, mas obrigatoriamente, terão de passar por uma das três cidades-sedes para assistir a um ciclo de palestras nas instituições parceiras da Biblioteca Nacional.
Segundo Selvatici, a comissão julgadora, formada por cinco pessoas, entre membros da FBN e das instituições parceiras, recebeu inscrições de 18 tradutores, das quais selecionou 15.
Como pré-requisito para concorrer ao programa, os tradutores tiveram que propor obras que já tinham começado a traduzir - e que estavam, portanto, com lançamento previsto por alguma editora no exterior.
Ao todo, são 14 livros, uma vez que dois tradutores estão traduzindo a mesma obra: O Arquipélago, de Érico Veríssimo, devido à sua complexidade.
Entre os critérios analisados, avaliou-se, entre outros fatores, a dificuldade linguística da tradução, o currículo do tradutor, a relevância da obra para a promoção e divulgação da cultura e da literatura brasileira no exterior e o plano de trabalho e a pesquisa necessária para a conclusão do projeto.

Benefícios

Para os tradutores, a experiência in loco traz inúmeras vantagens. Uma delas, segundo o espanhol Pere Comellas, que está traduzindo a quatro mãos O Arquipélago, de Érico Veríssimo (1905-1975), é a oportunidade de ter um contato único com a cultura da obra traduzida.
"A formação do tradutor está intrinsecamente ligada ao conhecimento enciclopédico das gírias. Por isso, nada substitui o impacto prático de poder vivenciar parte do universo do autor", afirma ele, que tem no currículo traduções para o espanhol de obras do brasileiro Moacyr Scliar (1937-2011) e do angolano José Eduardo Agualusa.
Já Dominique Nédellec, escolhido para verter ao francês O Diário da Queda, de Michel Laub (Companhia das Letras, 152 páginas) destaca a importância de poder encontrar pessoalmente o autor.
"Já marcamos de nos encontrar em Porto Alegre, onde parte da história se passa. Vou aproveitar para tirar dúvidas e entender melhor o contexto em que o livro foi escrito", diz.

Dúvidas

Foi o que fez a tradutora alemã Wanda Jakob durante os bate-papos que teve com a autora Ana Paula Maia, de quem traduz A guerra dos bastardos (Língua Geral, 298 páginas), romance com verve existencialista pródigo em gírias urbanas.
Desde janeiro no Brasil, Jakob, que se dedica a traduzir autores brasileiros contemporâneos, conta que uma palavra lhe tem tirado o sono.
"Ainda não consegui encontrar uma boa tradução para 'céu da boca' em alemão que seja realmente representativa do que a palavra significa", disse.
"As palavras em alemão também são maiores do que no português. Encurtar o texto sem prejudicar a mensagem e o entendimento do leitor é um desafio constante", acrescenta.
Algo semelhante ocorreu nos contatos via e-mail entre o jornalista brasileiro Edney Silvestre e o britânico Nicholas Caistor, tradutor para o inglês de seu romance de estreia,Se eu Fechar os Olhos Agora (Record, 304 páginas).
"Ele me pediu mais esclarecimentos sobre como poderia traduzir palavras como 'moleque', 'laje' e 'frentista'", diz o jornalista à BBC Brasil.
Para Landers, entretanto, nenhum benefício pessoal proporcionado pelo programa será maior do que o impacto que ele poderá propiciar a seus leitores.
"Espero que com a iniciativa, que inclui uma série de palestras, eu possa abrir novos canais de comunicação entre os brasileiros e os anglófonos, de forma a melhorar o entendimento e a divulgação de ambas as culturas".
Além do programa de residência a tradutores, a Biblioteca Nacional também investe em outras frentes. Uma delas é a concessão de bolsas de até a US$ 8 mil (R$ 16 mil) para a tradução de obras brasileiras no exterior.
Desde 1991, 400 bolsas já foram concedidas.

Livros a traduzir
Quinze tradutores traduzirão 14 obras brasileiras para seus idiomas nativos. São elas:

Cartas de um sedutor, de Hilda Hilst
A mulher dos sonhos, de Aleilton Fonseca
Agosto, de Rubem Fonseca
A vida como ela é, de Nelson Rodrigues
O Diário da Queda, de Michel Laub
Lotte & Zweig, de Deonísio da Silva
Antologia de Poesia Brasileira Vol. 1 (vários autores)
Dom Casmurro, de Machado de Assis
Se eu fechar os olhos agora, de Edney Silvestre
Fogo Morto, de José Lins do Rego
O Arquipélago, de Érico Veríssimo
Os Espiões, de Luís Fernando Veríssimo
A Obscena Senhora D., de Hilda Hilst
A guerra dos bastardos, de Ana Paula Maia


Reportagem de Luís Guilherme Barrucho
fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/02/130225_residencia_tradutores_lgb.shtml
foto:http://www.prowords.com.br/servicos_traducoes.php




Adeus Bento VI

26/02/2013

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EUA querem regulamentar uso de drones pela Polícia

Por apenas US$ 65 mil, é possível comprar, nos EUA, um carro Mercedes-Benz modelo E-Class, um BMW modelo 550 ou um drone (uma aeronave sem piloto, operada por controle remoto), modelo "vigilância". A Polícia do país está empolgada com os baixos preços dos drones domésticos. Os demais órgãos de segurança nacional também. Nove distritos policiais já usam drones, em seis estados. E nove outros já pediram permissão à FAA (Federal Aviation Administration) para fazer o mesmo, de acordo com os sites Emergency Management e The Pew States.
A "sociedade vigiada", prevista por George Orwell no livro "1984", é um antigo sonho de governos que, agora, dá mais um passo em direção à realidade. Mas não sem resistência civil — até certo ponto. Por pressão de movimentos populares, de entidades de defesa dos direitos individuais, sob a liderança da União Americana das Liberdades Civis (ACLU – American Civil Liberties Union), algum tipo de freio começa a ser colocado no avanço desse sistema de vigilância doméstica. A cidade de Seattle encerrou seu programa de drones antes de ele decolar. Devolveu dois drones comprados aos fabricantes.
O estado de Virgínia colocou uma moratória de dois anos sobre a utilização de drones por forças policiais, até que a Assembleia Legislativa aprove uma lei para regulamentar o seu uso. Em pelo menos 21 estados, as assembleias legislativas estão discutindo projetos de lei para regulamentar — e limitar — a utilização de drones para espiar cidadãos em território americano, dizem os sites.
Mas nenhum dos estados pretende, simplesmente, abolir seus programas ou contestar na Justiça a lei aprovada pelo Congresso dos EUA em fevereiro do ano passado. Pelo menos até agora. A lei foi considerada inconstitucional por organizações de defesa de direitos individuais. Elas argumentam que ela viola a Quarta Emenda da Constituição, que garante aos cidadãos proteção contra buscas e apreensões não razoáveis, sem mandado judicial. A lei aprovou a colocação no espaço aéreo americano de 30 mil drones até 2020.
Basicamente, os estados discutem as propostas da ACLU, que permitem a manutenção dos programas de "observação e vigilância" no território e fronteiras dos EUA com algumas condições:
- Limitação de uso. Os drones devem ser utilizados pelas forças policiais apenas com mandado judicial, em uma emergência ou quando houver razões específicas e articuláveis para se acreditar que o drone vai coletar provas relativas a um ato criminal específico;
- Retenção de dados. As imagens coletadas pelos drones devem ser retidas apenas quando houver uma suspeita razoável de que elas contêm provas de crime ou forem relevantes para uma investigação ou um julgamento em andamento;
- Política. A definição da política de uso doméstico de drones deve ser feita por representantes da população, não pelos departamentos de Polícia; as políticas devem ser claras, por escrito e abertas ao público;
- Prevenção de abuso e responsabilização. O uso doméstico de drones deve ficar sujeito a auditorias abertas e supervisão apropriada para impedir mau uso; e
- Armas. Os drones domésticos não devem ser equipados com armamentos letais ou não letais.
Em outras palavras, a sociedade americana aceita a vigilância por drones, desde que observadas condições a serem estabelecidas. Uma pesquisa, realizada após a aprovação da lei, indicou que 52% dos americanos são a favor dos programas e 17% estão indecisos; menos de um terço da população (31% do entrevistados) está preocupada com drones espiando seus quintais, observando a chegada e saída de pessoas a suas casas e acompanhando seus movimentos pelas ruas.
Assim, não há qualquer esforço político considerável para derrubar a lei ou acabar de vez com os programas de vigilância dos departamentos de Polícia. Alguns estados, a exemplo da Virgínia, discutem uma moratória para seus programas, até que alguma lei estadual venha a regulamentar o uso de drones. Na Flórida, onde os departamentos de polícia já usam drones em Orlando e Miami, alguns parlamentares querem regulamentar o uso de drones antes que essa indústria, em crescimento, se torne uma grande força econômica e política, como já ocorreu com a indústria de armas, e crie um lobby impossível de vencer no Legislativo.
A indústria de drones vai crescer, de qualquer forma, porque há mais mercado para eles do que o formado por órgãos de segurança. Os drones começam a ser aplicados, por exemplo, na agricultura, para espalhar sementes nos campos. Também são úteis para vasculhar áreas de desastres, quando o acesso humano é difícil ou perigoso. No Japão, foi usado pelos cientistas para avaliar as condições da zona de desastre nuclear.
A Polícia também vê aplicações mais facilmente justificáveis para o uso de drones. Uma é bem convincente: pode ajudar na busca de pessoas desaparecidas. Outra é a de situações em que criminosos mantêm reféns e que os policiais não podem se aproximar de helicóptero, para avaliar a situação, porque a aeronave pode ser derrubada. Um drone, que não é pilotado e é equipado com câmaras sofisticadas, pode cumprir a tarefa, sem risco de vida para os policiais. Isso aconteceu no mês passado, no estado de Alabama. O FBI usou drones para avaliar a situação, quando um sequestrador mantinha uma criança de cinco anos refém em um espaço de difícil aproximação.
No entanto, a imaginação não tem limites. Alguns distritos policiais já consideraram equipar seusdrones com gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar movimentos populares de protesto nas ruas e praças das cidades. Em Orlando, o xerife Mike Fewless pediu permissão, na reunião de um comitê da Flórida, para usar drones na vigilância de grandes eventos, como em campanhas políticas, movimentos populares e jogos de futebol americano ou beisebol. O pedido foi negado. Em Los Angeles, a Polícia foi acusada de haver usado drones com armas letais para perseguir um ex-policial acusado de matar policiais. A Polícia negou.
Por enquanto, poucos órgãos de segurança, incluindo departamentos de Polícia, adquiriram dronespequenos, do tipo "furtivo, silencioso", cuja principal aplicação é "espiar secretamente" os cidadãos, dizem os sites. A maioria, como o distrito policial do Condado de Miami-Dade, comprou o drone Honeywell T-Hawk, que não é muito maior do que uma lixeira de escritório, mas é muito barulhento. Ele também serve para espiar pessoas, mas não é muito discreto. Foi concebido como uma ferramenta para avaliar danos após uma grande tempestade ou furacão e também para ser usado na busca de desaparecidos.
Quanto ao programa de uso de drones de maior porte, que a CIA vem usando no Paquistão e no Iêmen para bombardear casas que supostamente abrigam membros da Al Qaeda e outros inimigos dos EUA, a resistência no país é mínima e não há qualquer movimento de peso em curso para interrompê-lo. Ao contrário, na sexta-feira (2/22), o presidente Obama anunciou a instalação de uma nova base de drones em Níger, na África, para combater a Al Qaeda e suas afiliadas em Mali e na região.

Reportagem de João Ozorio de Melo
fonte:http://www.conjur.com.br/2013-fev-24/americanos-regulamentacao-uso-drones-investigacoes-policiais
foto:http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2012/12/drones-morte-invisivel-e-por-controle.html

Projeto quer reciclar 25 mi de litros de óleo de cozinha até a Copa



Até a Copa do Mundo de 2014, 25 milhões de litros de óleo de cozinha usados devem ser reciclados e transformados em biodiesel por meio do Bioplanet. Lançado ontem no Rio de Janeiro, o Bioplanet é um dos 96 projetos de promoção do Brasil na Copa apoiados pelo governo federal.
Como cada litro do óleo de cozinha gera um litro de biodiesel, a intenção é produzir, nos 15 meses que faltam para o início do Mundial, 25 milhões de litros de biodiesel. Para chegar ao combustível usado pelos veículos, o biodiesel é adicionado ao óleo diesel derivado do petróleo. Com isso, é possível produzir 125 milhões de litros de combustível B20 (diesel que tem 20% de biodiesel em sua composição).
Segundo o coordenador do Bioplanet, Vinícius Puhl, o combustível que será produzido em 40 cidades, sendo 12 cidades-sede da Copa, já começará a ser comercializado. Mas há a intenção também de usar o combustível produzido pelo projeto nos ônibus que transportarão as delegações das 32 seleções nacionais.
"Um litro de óleo usado contamina 25 mil litros de água. Hoje, dados da Casa Civil da Presidência da República informam que há um descarte inadequado, por 50 milhões de residências e pequenos estabelecimentos, de um volume de 1,5 bilhão de litros de óleo de cozinha. É um volume jogado no ralo da pia que vai parar nos nossos mananciais de água e no oceano", disse Puhl.
O projeto espera coletar o óleo com a ajuda de 3 milhões de estudantes de todo o Brasil, que ganharão brindes de suas escolas, de acordo com o volume de óleo arrecadado, e de catadores de material reciclável. A ideia é envolver 10 mil catadores, que poderão ganhar até R$ 1 por litro de óleo de cozinha entregue ao Bioplanet.

Reportagem de Vitor Abdala
fonte:http://esportes.terra.com.br/futebol/copa-2014/projeto-quer-reciclar-25-mi-de-litros-de-oleo-de-cozinha-ate-a-copa,faf5a86e9040d310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
foto:http://anacristinablogs.blogspot.com.br/2009/11/reciclagem-de-oleo-de-cozinha-usado.html