31/10/2014

Suécia reconhece o Estado da Palestina


A Suécia se transformou, ontem, no primeiro Estado da Europa ocidental a reconhecer a Palestina como Estado independente. O Governo socialdemocrata fez o reconhecimento em um comunicado no qual também especifica que o país escandinavo aumentará a ajuda econômica para o pequeno território do Oriente Médio para 161 milhões de euros (489 milhões de reais) para os próximos cinco anos. “Existe um território, um povo e um Governo”, declarou Margot Wallstrom, ministra das Relações Exteriores da Suécia, após a reunião do gabinete.
“É um passo importante que confirma o direito dos palestinos à autodeterminação”, afirmou Wallstrom em uma entrevista para a imprensa local.
Desta forma, a Suécia se transforma no país número 135 em reconhecer a soberania da Palestina. Um dos argumentos dados por Estocolmo é que essa circunstância “facilitará um acordo para fazer as partes menos desiguais, em um momento no qual a tensão está aumentando e não estão sendo feitas negociações de paz”, segundo o Executivo.
“Hoje o Governo toma a decisão de reconhecer o Estado palestino [baseado nas fronteiras de 1967] e esperamos que outros países sigam o mesmo caminho”, disse Wallstrom, segundo apuração da agência France Presse (Afp). Apesar de ter sido criticada por tomar essa decisão rapidamente, Wallstrom sustenta que o reconhecimento chega “muito tarde”, segundo a imprensa local.
A Autoridade Palestina (AP), formação liderada por Mahmoud Abbas, aplaudiu a decisão da Suécia em reconhecer sua independência como Estado – com Jerusalém Oriental como capital – e pediu para outros países fazerem o mesmo como “única forma de assegurar a paz na região”, segundo Abed Rabbo, dirigente da AP. Do lado israelense, entretanto, o ministro das Relações Exteriores Avigdor Lieberman qualificou essa decisão como “deplorável”, segundo a AFP. “O governo sueco deve entender que as relações no Oriente Médio são muito mais complexas do que os móveis de automontagem da IKEA e que precisam agir com responsabilidade e sensibilidade”, acrescentou.

fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/30/internacional/1414657322_169473.html
foto:http://www.vermelho.org.br/noticia/252476-9

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